PANAMBI — CIDADE DAS MÁQUINAS NO VALE DAS BORBOLETAS AZUIS
De uma verdadeira panapaná com borboletas azuis, surgiu, no século XVIII, PANAMBI, um nome tupi-guarani, que é PAN AMBI (Borboleta Azul). Essa panapaná, infelizmente, com o passar dos tempos, foi extinta pelos inúmeros caçadores nacionais, norte-americanos, austríacos, alemães e suecos, que se dedicaram a uma caça, devastante e com bons lucros, dessas borboletas multicores.
A denominação de Panambi sofreu várias mudanças, sendo primitivamente o povoado chamado de SALINA, em homenagem a um dos primeiros povoadores da região — o popular “Chico Saleiro”; ELSENAU, em honra à senhora Else Meyer, esposa do senhor Hermann Meyer; NEU WÜRTTEMBERG, que significa uma nova colônia da província de Württemberg, na Alemanha; TABAPIRÃ, que significa aldeia das casas de telhado vermelho; PINDORAMA, que significa Terra das Palmeiras.
A emancipação política de Panambi ocorreu em 15 de dezembro de 1954.
A história administrativa de Panambi, desde o evento da constituição da sua autonomia política-administrativa, contou com vários governantes — homens, que segundo os fatos registrados, contribuíram para o progresso dessa terra. Alguns fizeram parte do passado, outros são o presente... Walter Faulhaber — 1955 / 1959; Rudolfo Arno Goldhart — 1960 / 1963; Rudy Arno Franke — 1964 / 1973; Orlando Edílio Schneider — 1973 / 1977; Hermann Dietrich — 1978 / 1982; Orlando Edílio Schneider — 1983 / 1988; Delmar Hinnah — 1989 / 1992; Miguel Schmitt-prym — 1993 / 1996; Orlando Edílio Schneider — 1997 / 2000; Em 2001, assume novamente o Sr. Miguel Schmitt- Prym.
Panambi é conhecida por “CIDADE DAS MÁQUINAS”, cognome recebido em 1945.
Nos caminhos de nossa história vislumbramos datas e acontecimentos que a fizeram brilhante. Essa história foi construída com a participação de todos que nela estiveram presentes: homens, mulheres, famílias... desde o fazendeiro das Colônias até os mais ilustres personagens que protagonizaram as vivências da sociedade Panambiense.